A prioridade é estimular o convívio

Se você pergunta "o que norteou o projeto da sua casa?" a um arquiteto, as respostas esperadas estão nesta toada: a escada escultural como ponto focal; a solução das portas deslizantes; a paleta de cores inusitadas. Mas não foi isso que a arquiteta Anna Backheuser, do Ateliê de Arquitetura, respondeu à pergunta. "A união da minha família", foi o que ela disse. Por causa desse ideal, diversas paredes de seu apartamento de 260 m², em Ipanema, vieram abaixo. "Eu quis ter contato constante com meus filhos, por isso quebrei paredes, integrando os espaços que eram divididos – hall, sala de estar, sala de jantar e sala e de TV – e criando praticamente um único ambiente", explica Anna. "Além disso, deixei os dormitórios das crianças sem TV e computador. Está tudo na sala íntima, assim permanecemos todos sempre juntos e aprendemos a conviver", completa. A tal sala íntima é resultado da conversão de um dos quatro dormitórios do apartamento. O cômodo liga a sala de jantar ao corredor que concentra a entrada dos três dormitórios remanescentes. É possível isolar o ambiente: uma porta de correr encasulada em uma parede pode ser fechada. Há apenas um computador sobre a mesa e um futon em frente a TV. A ideia é não estimular a dedicação de muito tempo à essas atividades individualizantes

















Casa Vogue



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